Olá, muito prazer!
Sou a Dani Buono.

A dança foi a primeira e mais importante descoberta da minha vida. Comecei no ballet aos 9 anos e dancei jazz todo dia até os 16 anos, quando meu pai faleceu e sofri um trauma que me impediu de continuar dançando.​ 

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Arrumando as coisas dele, poucos meses após sua morte, descobri uma pequena biblioteca de livros, mapas e fichas sobre o que seria a minha segunda grande descoberta na vida: a astrologia.​  Estranho como as coisas acontecem, mas a morte do meu pai me tirou a dança e deixou a astrologia como herança.

 

Na esteira da astrologia e da ânsia por compreender a vida, comecei a estudar psicologia e filosofia por conta própria.  Em casa havia uma vasta biblioteca de ciências humanas porque minha mãe é psicóloga, assim como era meu pai. Fui me enfiando nos livros deles e me apaixonando pelo maravilhoso mundo das teorias sobre a vida.  ​

 

Esse tempo dos 16 aos 20 anos foi muito conturbado. Tudo ao mesmo agora e eu sentindo uma enorme inquietação que ora me fazia querer mergulhar pra dentro, ora esquecer qualquer rastro de subjetividade e sair mundo afora pra conhecer histórias, lugares e pessoas. 

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Esse chamado curioso pra descobrir o mundo me levou à terceira importante descoberta: a comunicação. Entrei na PUC-SP e cursei Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Trabalhei como repórter e produtora audiovisual, sempre circulando, fazendo contatos novos e experimentando atividades e histórias diferentes.​

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Mais pra frente, me casei com um jornalista também muito curioso, inquieto e realizador. Largamos a vida em São Paulo para morar no litoral sul da Bahia. Lá, na beira do mar, vivi uma forte conexão com a natureza que me impulsionou para a descoberta da criação e da arte.

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​​Voltei para São Paulo e investi na criação artística, fazendo colagens abstratas e coloridas com papel artesanal. Produzi e vendi muitas obras em feiras e vernissages. Nessa fase criativa, dei à luz dois filhes maravilhoses e mergulhei fundo no universo da maternidade.

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Entrei na luta pelos direitos reprodutivos das mulheres, fiz programas de TV sobre gravidez, parto e amamentação, e criei a Cia das Mães, uma startup para mães empreendedoras que ficou entre as melhores de 2011.

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A empresa não decolou financeiramente, mas eu continuei na comunicação digital, onde me firmei profissionalmente.​ Passei por agências, atuando principalmente com planejamento e produção de conteúdo. Desenhei muitos projetos de marketing digital, fiz muitas apresentações em clientes e virei diretora de uma equipe digital maravilhosa.

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​​Aos 40 e poucos anos, um novo chamado me atravessou e me reconectou com tudo o que havia ficado pra trás. ​Com a pandemia e os tempos forçados de introspecção, revisitei meu passado e trouxe ao presente tudo ao mesmo tempo agora: a dança, a astrologia, a psicologia e a filosofia, que hoje convivem com a profissional de comunicação. ​

 

E meu maior projeto atualmente é integrar todas essas vertentes que me provocam, me ensinam e me realizam.  

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